Setembro/2013
Com o corre-corre em
que vivemos, perdemos o poder de apreciar as coisas simples do dia a dia, que
está ao nosso redor, como as flores do nosso jardim, as nuvens no céu ou
simplesmente passear com o cachorrinho - que pode ser da sua filha - pelo seu
bairro ou no bairro vizinho.
Nos meus a passeios proveito
o para contemplar os jardins dos prédios, os jardins das poucas casas que ainda
resistem aos apelos imobiliários e por que não os canteiros das ruas arborizadas
pela prefeitura.
Passei a observar a
transformação desses mesmos jardins ao longo das estações do ano.
No outono como é triste quando as árvores perdem todas as suas folhas
e seus galhos ficam totalmente pelados, vazios e tristes parecendo que vão
fenecer. Em contrapartida como é prazeroso chutar todas aquelas folhas secas
acumuladas pelo chão, principalmente quando são grandes, como as da amendoeira,
que não sei por que sempre a chamei de “castanheira”, talvez influência da
castanha do seu fruto.
E na primavera, apreciar as inúmeras
variedades de flores que enfeitam a cidade. Até em algumas casas fechadas as
flores, nesta época, colorem o jardim aparentemente abandonado.
Certa vez me deparei
com uma calçada totalmente rosa, coberta de florezinhas de jambo e fiquei tão “maravilhada”
que aquela calçada jamais saiu dos meus pensamentos, tamanho encantamento me
causou. Cheguei inclusive a pensar: agora posso dizer que sei, exatamente, o
significado da cor magenta!
No verão, o que seria dos meus passeios com nosso clima mais que
tropical, se não fossem as árvores para através de suas copas enormes para me
abrigar do calor.
Passear pelo bairro e
apreciar todo esse movimento de transformação faz-me sentir feliz e
privilegiada simplesmente por estar viva.
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